Segunda, 25 de Novembro de 2024
Feira de Santana Tonho Matéria

“Feira sempre me cativou”, diz Tonho Matéria ao comentar relação com a cidade

Ele recebeu o Título de Cidadão Feirense

25/09/2023 às 06h35
Por: Redação Feira Em Pauta Fonte: De olho na Cidade
Compartilhe:
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Antônio Carlos Gomes da Conceição nasceu em 12 de maio de 1964, em Salvador. É filho de Eufrosina Maria dos Santos (vendedora de acarajé) e do feirense Agripino Gomes da Conceição, conhecido como Seu Dão (vendedor de laranjas e fabricador de ladrilhos).

Tonho Matéria passou sua infância no bairro Pau Miúdo, na capital baiana. Aos 15 anos descobriu que o seu caminho era a música, enquanto ouvia seus artistas preferidos da época.

Durante um carnaval na Bahia, foi convidado a participar de um “arrastão de rua” e daí começou a cantar em palcos. Tonho Matéria também teve uma grande participação na Micareta de Feira e relembrou algumas histórias. Ao De Olho na Cidade, Tonho deixou claro a relação que tem com Feira de Santana, após ter sido homenageado com o Título de Cidadão Feirense, na Câmara de Vereadores.


“Fui convocado ao Título e aceitei por ter minha raiz toda aqui em Feira. Meus cinco irmãos nasceram aqui, meu pai também é daqui, e eu nasci em Salvador porque meu pai foi morar com minha mãe é isso acabou acontecendo, mas Feira é uma cidade que sempre me cativou pelo que meu pai contava para mim sobre a juventude e a infância difícil dele. Tudo que eu sou hoje é por causa do que aprendi durante as vivências com meus pais. Feira sempre me cativou. Acredito que foi a primeira cidade que conheci artisticamente, fui bem recebido por grandes amigos. Eu criei uma raiz muito importante. Tenho na memória de como meu pai me contava, que aqui era mato e não tinha nada, a não ser caminhos para a roça. Hoje, é essa cidade maravilhosa”.

Relação com a música

“Quando criança, minha mãe e meu pai cantavam muito uma música chamada Calú. Eu era ninado assim. A partir daí, comecei a me interessar. Fui crescendo e comecei a ouvir os batuques do candomblé. O samba na comunidade, a capoeira que eu via. Enfim. Acho que tudo isso me atraiu”

 

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários