Um balanço divulgado na manhã desta quinta-feira (12) pelo governo palestino indica que 1.417 pessoas morreram em Gaza desde o início dos ataques de Israel. Metade das vítimas são crianças e mulheres.
Os palestinos estão sem água, alimentos e eletricidade, após o Ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, anunciar um "cerco completo" à Faixa de Gaza. Na localidade vivem cerca de 2,3 milhões de pessoas.
Na última terça-feira (10), o Alto Comissário da ONU Volker Türk chegou a afirmar que o cerco é proibido pelo direito humanitário. Nesta quinta, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha disse que os hospitais localizados em Gaza “correm risco de se transformarem em necrotérios” à medida que ficam sem energia. A Faixa de Gaza ficou sem energia na quarta-feira (11), após a única estação de energia do local parar de funcionar, durante o bombardeio israelense ao enclave.
Na contramão do pedido feito pela Cruz Vermelha, Israel disse que "não haverá exceções humanitárias" ao cerco até que todos os seus reféns sejam libertados. "Ajuda humanitária a Gaza? [...] Nenhum hidrante será aberto e nenhum caminhão de combustível entrará até que os reféns israelenses retornem para casa", postou o ministro da Energia de israelense, Israel Katz no X (antigo Twitter).
Em Israel, o número de mortos durante o ataque do grupo Hamas chega a 1.300. Entre as vítimas também há mulheres e menores de idade.