Na tarde de sexta-feira (17), o advogado Joari Wagner apresentou Lucas Ferraz, 40 anos, como suspeito no caso da morte do metalúrgico Jacivaldo Pereira Gomes, ocorrida na última quarta-feira (15). Wagner alega que Ferraz é suspeito, mencionando um incidente de trânsito seguido por uma discussão entre ambos. Ele enfatiza que Jacivaldo estava alterado devido a uma comemoração, o que culminou em um confronto.
O advogado afirma que as imagens das câmeras de segurança, tanto públicas quanto privadas, podem corroborar a versão do seu cliente. Ele descreve a situação: “Ambos encostaram o veículo, houve discussão. É notório pela investigação que a vítima também estava em um estado alterado devido a uma celebração, o que o deixou agressivo naquele momento. Isso resultou em um conflito entre eles. Lucas pediu para que a vítima se afastasse. É importante ressaltar que essas informações podem ser comprovadas pelas imagens das câmeras de segurança.”
Segundo o relato do advogado, Lucas solicitou reiteradamente que Jacivaldo se afastasse. “Ele pediu para manter distância para evitar um confronto, mas a vítima, que estava alterada, não atendeu ao pedido. Nesse momento, Lucas efetuou um disparo. Mesmo tendo a arma consigo e a possibilidade de disparar mais vezes, a vítima, ainda com sinais vitais, cessou sua agressividade. Foi então que Lucas entrou no carro, deixou o local e foi para a casa de sua mãe. Foi somente no dia seguinte que ele soube do óbito da vítima”, relatou.
Em relação à possível prisão preventiva, Wagner argumenta que embora a sociedade busque uma resposta rápida e imediata em casos como esse, é crucial considerar o histórico do suspeito. “Estamos falando de um cidadão de 40 anos que nunca enfrentou uma situação semelhante, nunca esteve envolvido em problemas legais, mesmo os de menor gravidade. Pedir uma prisão preventiva para alguém com esse perfil seria um exagero defensivo.”
“É fundamental ter em mente que ninguém está imune a situações desafiadoras. Requerer uma prisão preventiva agora seria tentar antecipar uma pena que ainda não foi devidamente avaliada”, concluiu Joari.
Com informações: Carlos Valadares
Por: Mayara Silva