O deputado federal Adolfo Viana evitou traçar expectativas para assumir a presidência nacional do PSDB, ocupada no momento pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Internamente, Viana é um dos cotados para a sucessão na direção da legenda.
Além de Adolfo, são citados quadros como o ex-senador José Aníbal (SP), os ex-governadores Marconi Perillo (GO) e Reinaldo Azambuja (MS) e a governadora Raquel Lyra (PE).“É importante dizer que me sinto honrado em ter meu nome lembrado para uma missão tão importante, mas eu vejo mais experientes para a missão que é presidir nosso partido a nível nacional”, afirmou, em entrevista ao programa Linha de Frente, transmitido nesta terça-feira (28/11).
“Tenho uma missão muito grande aqui na Câmara como líder do PSDB, e na Bahia quero poder estar ao lado de Tiago Correia para auxiliá-lo na construção de um partido cada vez mais forte e maior”, acrescentou.
Na entrevista, Viana admite que o partido perdeu relevância nacionalmente. Sigla que travou embates com o PT de Luiz Inácio Lula da Silva, o PSDB perdeu espaço para legendas como PL e União Brasil. “É inegável que o PSDB reduziu em número no Congresso, mas é inegável também que nossa bancada é uma das mais qualificadas, senão a mais qualificada da Câmara. Nós temos grandes quadros”, opinou.
“A oportunidade do partido começar a crescer está, justamente, enas eleições de 2024. Não adianta querer chegar em 2026 sem passar por 2024”, concluiu.