Vereadores de vários partidos e vínculos políticos diferentes defenderam, na sessão desta terça-feira (9), na Câmara de Feira de Santana, o entreposto comercial mais famoso da cidade, o Feiraguai, diante de uma operação deflagrada pela Receita Federal esta manhã para combater a eventual prática de contrabando no local. A ação, que envolve 130 servidores do órgão, com apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar, cumpre mandado expedido pela Justiça Estadual de São Paulo para busca e apreensão de mercadorias falsificadas. Lulinha (União Brasil) foi um dos que questionaram a ação no shopping de produtos importados, definido por ele como “o maior equipamento do comércio de Feira de Santana. “O Feiraguai foi invadido pela Receita Federal”, disse, sugerindo que a ação foi ordenada pelo Governo do Estado. “São pais de família que de repente estão perdendo as suas mercadorias”, lamentou, lembrando que já trabalhou no espaço.
Marcos Lima (União Brasil), sinalizou que as mercadorias são levadas de forma indiscriminada e ressaltou que a ação ocorreu no Governo do PT. “Por que não vieram antes?”, questionou. Para o vereador, a operação deveria ser direcionada “aos grandes lá nas fronteiras e não aos pequenos que buscam o sustento de suas famílias”. O vereador Professor Ivamberg (PT), igualmente solidário aos comerciantes, contestou declarações de que o Governo do Estado estaria no comando da operação e sugeriu que os colegas se informassem melhor, ao apresentar dados da ocorrência, que direcionou as investigações para 200 boxes do Feiraguai.