Natural do estado do Rio de Janeiro, o cantor morava na Bahia desde a década de 1960 e era líder do grupo musical há mais de 50 anos. Em setembro de 2023 Kocó recebeu a Comenda 2 de Julho, maior honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). O grupo é banda baile que toca diferentes ritmos, mas que prevalece com o forró.
Kocó era casado com Sônia Leite e deixa dois filhos, Clóvis Júnior e Marcus Vinicius. Além de músico, ele era formado em administração.
O artista adotou a cidade de Itabuna, cidade localizada no sul da Bahia, como lar, e recebeu o título de Cidadão Itabunense e a Medalha e Diploma da Comenda Firmino Alves em reconhecimento ao seu legado.
Kocó recebeu uma homenagem do prefeito Augusto Castro. A cidade decretou luto de três dias.
“Em meu nome pessoal e da primeira-dama Andrea Castro e em nome do povo de Itabuna expresso sinceras condolências a seus familiares, colegas de trabalho e fãs. Peço a Deus, o Misericordioso, que encaminha sua bondosa alma para a Glória Eterna e a todos conforte e dê paz e sabedoria”, disse o prefeito Augusto Castro por meio de nota.
A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, também emitiu nota de pesar após a morte do artista, detalhando que ele era um músico e deixou um legado significativo na cultura regional.
Informou ainda que ele apoiou diversas iniciativas da Santa Casa, incluindo a campanha do “Grupo Depende de Nós”, em 2004. O artista também liderou diversas campanhas para o Banco de Sangue da instituição. Em 2017, nos 100 anos da Santa Casa ele foi a voz escolhida para entoar o Hino do Centenário.
O velório será na terça-feira (20), a partir das 11h, e sepultamento às 15h, no cemitério Parque Bosque da Paz, em Salvador.