O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), avaliou que é preciso ”agir nas causas do baixo crescimento [econômico]” e defendeu a importância da competitividade no mercado diante da atual situação financeira do país. A declaração foi feita nesta quarta-feira (17), em Brasília, no 1º Fórum de Competitividade.
Para Alckmin, uma série de questões influenciaram o cenário econômico e “tornaram o Brasil caro antes de ser rico”. “O Custo Brasil não é uma causa só, mas um conjunto de fatores que tornaram o Brasil caro antes de ser rico [...] Então essa agenda de competitividade é muito importante”, declarou o presidente em exercício.
O “Custo Brasil" citado pelo ministro é uma expressão que engloba diversas dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que prejudicam novos investimentos e afetam negativamente o ambiente de negócios no país. Em resumo, o termo é utilizado para tratar da despesa adicional que empresas brasileiras têm para produzir no território nacional.
Além disso, Alckmin comentou a respeito da proposta de reforma tributária. Segundo ele, o projeto é uma prioridade para o governo federal e “tem que ser aprovada no primeiro ano”. “Não é uma obra acabada e perfeita, mas ela vai ajudar muito, porque traz eficiência econômica, simplificação e ajuda nas exportações”, afirmou.
No momento, Alckmin atua como presidente interino, já que o chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), viajou ao Japão para participar como convidado na Cúpula do G7, que está prevista para ocorrer neste final de semana. Além da reunião do Grupo dos Sete, o petista possui três encontros bilaterais marcados com líderes do Japão, da Índia e da Indonésia.