O comandante do Exército, Tomás Paiva, disse nesta quarta-feira (17) que a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi feita dentro da lei. O general declarou ainda que o Exército cumpre decisão da Justiça, mas que não comenta sobre. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
"Hoje, o que está sendo feito, está sendo feito dentro da lei e o Exército brasileiro não comenta decisão da Justiça, a gente cumpre decisão da Justiça", disse o general, durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.
Mauro Cid está preso desde o último dia 3 por conta da investigação sobre fraudes em carteiras de vacinação no sistema do Ministério da Saúde. A apuração aponta o militar como arquiteto do esquema que adulterou dados públicos de vacinação de suas filhas, de auxiliares e do próprio ex-presidente.
Segundo fontes do jornal, em depoimento à Polícia Federal nessa terça-feira (16), Bolsonaro informou que não pediu inserção de dados em sua carteira de vacinação, nem de sua filha Laura, como também não pediu para inserir dados no ConecteSUS em seu nome. Bolsonaro transferiu a responsabilidade aos seus auxiliares, mas sem culpá-los diretamente.