O número de queixas registradas no Procon é liderado pelas empresas Coelba, Embasa e as operadoras de telefonia, revelando a insatisfação dos consumidores com os serviços de energia elétrica, abastecimento de água e telecomunicações. Essas reclamações refletem problemas recorrentes enfrentados pelos usuários, como cortes no fornecimento, cobranças indevidas e dificuldades na resolução dos conflitos.
Além das conciliações, o Procon oferece serviços à sociedade, abrangendo todas as questões relacionadas ao consumo. Para registrar uma queixa, os consumidores podem comparecer pessoalmente ao Procon ou utilizar o aplicativo procon.com.br
Foto: Carlos Valadares
Euclides Arthur, novo superintendente do Procon, destacou que as empresas mais reclamadas são Coelba, Embasa, bancos, planos de saúde e operadoras de cartões de crédito. "Nós temos aqui ranqueados, em primeiro lugar, como é o número de reclamações, a Coelba. Posteriormente, a Embasa. Depois, a gente tem bancos, planos de saúde, cartão de crédito. Essas são as empresas que têm mais reclamações no Procon."
Segundo o superintendente, o Procon trabalha frequentemente na conciliação entre consumidores e empresas, no entanto,a Coelba apresenta mais dificuldades em alcançar conciliações em comparação com outras empresas. "Mas quando não há conciliação no atendimento, a gente abre o processo administrativo. A Coelba já é uma dificuldade, os bancos, por vezes, conciliam e a Embasa sempre está conciliando.", explicou.
Quanto às consequências para as empresas repetidamente reclamadas, o diretor esclareceu que quando não há uma conciliação, esse processo é aberto no processo administrativo e o corpo jurídico do Procon julga esses processos. "Caso o consumidor tenha razão, será aplicada uma multa a essas empresas."
O Procon também realiza campanhas educativas para informar os consumidores sobre seus direitos. "Nós já fizemos diversas campanhas distribuindo o CDC, que é o Código de Defesa do Consumidor, indo às lojas. Nas fiscalizações nossas, a gente prioriza a primeira informação, dizendo o que é que tem que conter nas lojas, os preços devem ser afixados ali, se aceita pagamento em cartão, se tem desconto, o CDC tem que estar presente na loja também", destacou.
As reclamações mais comuns em relação à Embasa e à Coelba incluem cortes no fornecimento de água ou energia e cobranças indevidas. "Por exemplo, corte do fornecimento de água ou de energia, que as pessoas não concordam. Outra coisa, valores são cobrados em que as pessoas discordam daqueles valores, acham que as contas são erradas. Esses são os elementos que mais fazem com que as pessoas procurem o Procon em relação à Embasa e Coelba", disse Euclides Arthur.
Para os planos de saúde, os principais motivos de queixa são os aumentos de preços, enquanto para compras, defeitos nos produtos dentro do prazo de garantia são os motivos mais comuns para a busca por ajuda no Procon.
Com informações: Carlos Valadares
Por: Mayara Silva