O jogador argentino Lionel Messi teve sua mansão vandalizada por ativistas ambientais, na ilha de Ibiza, na Espanha, nesta terça-feira (6). O grupo jogou tinta vermelha e preta no imóvel e alegou que o motivo era “chamar atenção para responsabilidade dos ricos na crise climática”.
Os membros do Futuro Vegetal publicaram um vídeo em frente à casa perto de Cala Tarida, costa oeste de Ibiza, com um cartaz com que dizia, em inglês: “Help the Planet -- Eat the Rich -- Abolish the Police” (Ajude o planeta, coma os ricos. Acabe com a polícia, em tradução para o português).
Logo em seguida, eles vandalizaram a fachada da mansão jogando tinta vermelha e preta na fachada branca. Em um comunicado, os ativistas afirmaram que queriam destacar o papel dos ricos na crise climática, ao atacar a mansão que, segundo eles, trata-se de uma “construção irregular”.
O Futuro Vegetal citou um relatório da Oxfam de 2003 onde relata que “o 1% mais rico da população mundial gerou a mesma quantidade de emissões de carbono em 2019 que os dois terços mais pobres da humanidade, apesar de serem as comunidades mais vulneráveis as que mais sofrem as consequências da crise”.
Ainda segundo a imprensa espanhola, a mansão não possui um certificado de ocupação, que deve ser emitido por um órgão governamental para atestar se estão em condições habitáveis, pois vários quartos foram construídos sem autorização.
O grupo ativista, ligado a outros internacionais semelhantes, realizou dezenas de protestos do mesmo tipo. Em 2022, seus membros colaram as mãos em molduras de pinturas do espanhol Francisco de Goya no Museu do Prado, em Madri.