O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou três novos casos de gripe aviária de alta patogenicidade (H1N5) no Brasil, por meio de nota divulgada nesta segunda-feira (29). Com as novas notificações, o país totaliza 13 casos da doença. No último dia 22, foi decretada emergência zoossanitária no Brasil por 180 dias.
Os novos casos foram registrados nas seguintes localidades:
Estação Ecológica do Taim - Rio Grande do Sul, o primeiro notificado no estado;
Ilha do Governador - Rio de Janeiro, se somando aos outros dois casos já registrados no estado;
Piúma - Espírito Santo, este se somando aos outros oito identificados no estado.
A doença já foi encontrada ao todo em seis espécies: Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo), Thalasseus maximus (trinta-réis-real), Sterna hirundo (Trinta-réis-boreal), Megascops choliba (corujinha-do-mato) e Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto).
Na nota, o Mapa ressaltou que o H1N5 não é transmitido pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas. Há cerca de 10 dias, duas suspeitas de gripe aviária em humanos foram descartadas. Exposições, torneios, feiras e outros eventos com aglomerações de aves estão suspensos no país.
Gripe aviária na BA
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) informou ao Metro1, por meio de nota, que o risco de uma pandemia em humanos causada pela gripe aviária (H5N1) é baixo e que “os casos de gripe aviária entre seres humanos são ocasionais”. Entretanto, a secretaria ressaltou que, embora seja um vírus de baixa contaminação, faz-se necessário o monitoramento dos casos.