Sábado, 23 de Novembro de 2024
Feira de Santana Mulheres do exército

Exército Brasileiro abre recrutamento de mulheres para o 35º Batalhão de Infantaria a partir de 2025

A incorporação do primeiro contingente de mulheres está prevista para março de 2026.

10/09/2024 às 10h31 Atualizada em 10/09/2024 às 11h12
Por: Redação Feira Em Pauta
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Foto Exército

A partir de 2025, o Exército Brasileiro permitirá, pela primeira vez, o alistamento de mulheres para servir no 35º Batalhão de Infantaria (BI), em Feira de Santana. As cidadãs que completarem 18 anos até julho de 2025 poderão se inscrever no processo seletivo a partir de agosto do mesmo ano, através do site da 6ª Região Militar. A medida marca um avanço significativo na inclusão feminina nas fileiras do Exército. A incorporação do primeiro contingente de mulheres está prevista para março de 2026.

Segundo o coronel Guedes, o processo de seleção terá início em 2025. “As cidadãs que completarem 18 anos até julho de 2025 poderão se alistar pelo site da 6ª Região Militar. A partir de agosto do mesmo ano, elas participarão das comissões de seleção, com a incorporação do primeiro contingente prevista para 1º de março de 2026”, explicou o comandante.

Diferente do alistamento masculino, que é obrigatório, o alistamento para as mulheres será voluntário. "Esse alistamento não é obrigatório. As cidadãs que desejarem se alistar terão essa opção a partir de 2025. No entanto, após a incorporação, a partir de março de 2026, o serviço militar torna-se obrigatório para as selecionadas”, esclareceu o coronel Guedes.

Sobre a questão do contingente, o coronel mencionou que o batalhão tem um limite de efetivos e que, com a inclusão das mulheres, o número de dispensas por excesso de contingente pode aumentar ligeiramente. “Há um teto para a incorporação, e não será possível selecionar todos os candidatos. No entanto, o aumento não deverá ser significativo, apesar de haver um acréscimo com a entrada das mulheres”, comentou.

O comandante também destacou que a presença feminina no Exército não é uma novidade completa, já que mulheres já atuam nas Forças Armadas, especialmente por meio de concursos para a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e a Escola de Logística (Slog). “Agora, com a incorporação direta ao serviço militar, consolidamos ainda mais a participação feminina nas nossas fileiras”, afirmou.

Reportagem: Jota Bezerra

Por: Mayara Silva

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