A juíza do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Andrea Calado da Cruz, comparou o caso de Gusttavo Lima com o de Deolane Bezerra ao decretar a prisão preventiva do sertanejo na segunda-feira (23).
“Caso idêntico foi constatado e informado no relatório entre a investigada Deolane Bezerra Santos e a Esportes da Sorte (Sports Entretenimento) por meio da outra investigada Pay Brokers”, afirmou a juíza no parecer.
A magistrada Andrea Calado da Cruz apontou que o cantor ocultou o recebimento de R$ 22 milhões provenientes da venda de um avião particular. O dinheiro teria sido pago pela empresa J.M.J. Participações LTDA, que pertence ao dono da “Vai de Bet”, José André da Rocha.
Na decisão, é indicado ainda que Gusttavo Lima teria o recebimento de R$ 9,7 milhões pagos pela HSF Entretenimento Promoção de Eventos. O montante seria proveniente do suposto esquema de jogos ilegais.
“Há, portanto, indícios suficientes da participação dele no crime de lavagem de dinheiro que foi investigado”, atestou a juíza.
O pedido de prisão preventiva foi revogado pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do Recife. No despacho, o desembargador cravou que “a decretação da prisão preventiva do paciente e a imposição das demais medidas cautelares constituem meras ilações impróprias e considerações genéricas”.