Sábado, 23 de Novembro de 2024
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Comércio de Feira de Santana deve fechar no Dia das Crianças, afirma presidente do SICOMFIS

O sindicato dos comerciários não aceitou a proposta inicial de funcionamento das 8h às 16h

08/10/2024 às 16h12
Por: Redação Feira Em Pauta Fonte: Olá Bahia
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Foto: Divulgação
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O comércio do centro de Feira de Santana ficará fechado no feriado de 12 de outubro, Dia das Crianças, após a falta de acordo entre o Sindicato do Comércio (SICOMFIS) e o Sindicato dos Comerciários. Marco Silva, presidente do SICOMFIS, lamentou a decisão e ressaltou que a data é uma das mais importantes para o varejo, movimentando tanto o comércio local quanto o de cidades vizinhas.

Segundo o presidente do sindicato, a tentativa de negociação com o Sindicato dos Comerciários para ampliar o horário de funcionamento no feriado foi infrutífera. “Há mais de 30 dias estamos tentando negociar com o sindicato a ampliação das vendas, mas infelizmente não conseguimos sequer sentar à mesa. Apresentamos um ofício no dia 20 de setembro, já de acordo com a convenção coletiva, mas não houve avanço”, afirmou Silva.

Ele também destacou que, apesar de tentativas de diálogo com o presidente do Sindicato dos Comerciários, Sa Pessoa, não foi possível chegar a um acordo. “Na sexta-feira, dia 4, o presidente me ligou informando que não haveria condições de fazer um acordo. Nunca aconteceu do comércio do centro de Feira de Santana ficar fechado no Dia das Crianças”, lamentou.

Silva destacou que o fechamento do comércio afeta financeiramente o setor e os comerciários, especialmente os que dependem de comissões. “Feira de Santana tem se destacado com crescimento de empregos e da economia, mas esse fechamento é um grande impacto para todos”, disse ele, reforçando que o comércio tem sido um motor de crescimento, com destaque para ações como o “Arraiá do Comércio”, que gerou cerca de dois mil empregos temporários.

Ainda segundo Marco Silva, o sindicato dos comerciários não aceitou a proposta inicial de funcionamento das 8h às 16h. “Reduzimos para as 14h e até aceitamos o funcionamento das 8h às 13h, mas infelizmente não houve acordo. Isso prejudica não só as empresas, mas também os trabalhadores e os consumidores”, concluiu.

Com informações: Carlos Valadares

Por: Mayara Silva

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