Domingo, 24 de Novembro de 2024
Política Operação Dublê

Investigada pela ‘Operação Dublê’, delegada Maria Selma perde função pública

Conforme o MP baiano, Maria Selma foi condenada a oito anos de prisão e pagamento de multa

14/06/2023 às 08h52
Por: Redação Feira Em Pauta Fonte: Bahia.Ba
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Foto: Divulgação/SSP
Foto: Divulgação/SSP

A delegada da Polícia Civil, Maria Selma Pereira Lima, investigada por suspeita de envolvimento em esquema criminoso de furtos, roubos e clonagem de veículo em Salvador, teve a perda da função pública decretada pela Justiça na terça-feira (13). As informações são do Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Alvo da “Operação Dublê”, iniciada em 2020, Maria Selma foi condenada a oito anos de prisão e pagamento de multa pela prática dos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, denunciação caluniosa, usurpação de função pública e fraude processual. O valor não foi divulgado.

De acordo com denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), do Ministério Público estadual, a delegada e outros três homens estariam envolvidos no esquema, que também são investigados da Operação.

Segundo o MP baiano, a então delegada usufruía dos privilégios do cargo e da influência que possuía na Polícia Civil para garantir a impunidade do grupo criminoso e facilitar a execução e vantagem dos crimes.

Em uma das ações, conforme relatou o Ministério Publico da Bahia, ela teria falsificado documentos de terceiros para realizar a devolução ilegal de um carro clonado apreendido pela polícia com membros da quadrilha. A delegada também teria colocado uma pessoa ligada ao grupo criminoso no ambiente da polícia para auxiliá-la como se fosse policial e desta forma a ajudava com o esquema.

Além de Maria Selma Lima, a Justiça também condenou Pedro Ivan Matos Damasceno a 15 anos e dois meses de prisão, pelos crimes de furto, corrupção ativa, denunciação caluniosa, posse ilegal de arma de fogo, falsificação de documento público, falsidade ideológica e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

Um terceiro envolvido no caso, chamado de Cláudio Marcelo Veloso Silva, foi condenado a prestação de serviços à comunidade e limitação de final de semana, pelo crime de usurpação de função pública.

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