Domingo, 24 de Novembro de 2024
Brasil Pai de Neymar preso

Pai de Neymar recebe voz de prisão durante fiscalização em mansão

Em vídeo, o pai do jogador discute com os agentes que estavam no local e afirma que teria autorização para realizar as obras, mas não apresenta o documento.

22/06/2023 às 17h13
Por: Redação Feira Em Pauta Fonte: Metrópole
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A secretária de Meio Ambiente de Mangaratiba deu voz de prisão ao pai do jogador Neymar Jr., o empresário Neymar da Silva Santos. A situação ocorreu durante ação que apurava crimes ambientais em obra de mansão, nesta quinta-feira (22/6).

A obra foi alvo de denúncias anônimas por crime ambiental. No local, foram encontradas irregularidades como o desvio de curso de água, captação de água de rio sem autorização, captação de água para lago artificial, terraplanagem, escavação, movimentação de pedras e rochas sem autorização, e aplicação de areia de praia sem autorização ambiental.

De acordo com nota da prefeitura da cidade encaminhada ao Metrópoles, a secretária Shayenne Barreto teria sido desacatada pelo pai de Neymar. Ele, porém, não foi detido “considerando o princípio da razoabilidade e diante a um pedido da assessoria do senhor Neymar Santos, o mesmo foi liberado para cumprir um compromisso em São Paulo”.

Em vídeo, o pai do jogador discute com os agentes que estavam no local e afirma que teria autorização para realizar as obras, mas não apresenta o documento. Em determinado momento, ele discute de maneira acalorada com a secretária, que lhe dá voz de prisão.

A fiscalização foi cumprida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Mangaratiba, em conjunto com a Polícia Militar Ambiental, a Polícia Civil e agentes do Grupamento de Proteção Ambiental do munícipio.

Além do impedimento de continuidade das obras e recolhidos os equipamentos, a prefeitura informa que será emitida multa que deve superar R$ 5 milhões.

“De acordo com a equipe da Secretaria de Meio Ambiente, o próximo passo será fazer o parecer das irregularidades constatadas e emissão de multa, a qual, segundo estimativas e diante do dano ambiental causado, não será menor que R$ 5 milhões”, completa a nota.

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